segunda-feira, 6 de junho de 2016

Para embalar a semana #4

E o ano lá continua a passar a uma velocidade assustadora, pelo menos para mim. Parece que basta piscar os olhos e pronto lá se passou mais um mês. Acreditam que já estamos a meio do ano? Acho que só mesmo uma playlist cá das nossas para nos ajudar a desacelerar!


Um bom rap com base de samba/rock em que Rael descreve, sob a perspetiva masculina, uma mulher maravilhosa. Lá no fundo, esta mulher por quem ele ficou envolvido, tem um pouco de cada uma de nós. Descontando alguns erros, como a reprodução de discurso de senso comum, esta música envolve porque, além do ritmo bom, praticamente todas as mulheres identificam-se com pelo menos uma parte do que ele descreve.


É uma música no estilo de "Envolvidão" já que mostra também a visão masculina sobre as mulheres e ambos acabam reproduzindo uma coisa ou outra de alguns discursos que deveriam ficar para trás. É nítida a tentativa de mostrar a admiração e respeito pela mulher, é uma ótima música, mas precisa dar mais atenção às pequenas coisas. Temos que concordar que o que mais queremos é paz, e nisso, Projota não errou nem um pouco.


Fala sobre a necessidade de inquietação, para não nos acomodarmos, para irmos à luta porque somos o nosso próprio campo de batalha. É dentro de cada um que acontecem os maiores confrontos e temos que procurar vencer um por um. Isto torna-nos infinitos por dentro e por fora, livres de culpa ou de qualquer outro mau sentimento. Temos que nos reinventar, não aceitar como verdade absoluta o que a vida nos entrega. Cria, muda, transforma-te, transforma as coisas ao teu redor. Vai à luta!


O grupo "O Teatro Mágico", cujo nome já diz muito sobre o seu estilo, traz esta música com traços de pop e alguns elementos da música eletrónica. Ele canta a dar um conselho ao seu amor, diz que coisas adversas acontecem mas que há sempre uma forma de lidar bem e em conjunto porque, no fim de contas, nós é que escolhemos se vamos abalar-nos profundamente ou deixar ser e seguir adiante, agindo de forma a melhorar tudo.


De maneira lúdica, a banda "Pitanga em Pé de Amora" passeia entre o choro, clássico dos anos 30, e a música circense para contar uma história que muitos de nós conhecemos. Quem nunca teve aquele ser que chegou, desarrumou tudo e foi embora? Toda a gente, ou quase, já passou exatamente por isso e, no fim, ficou tudo bem. Na hora em que as coisas acontecem perguntamo-nos o porquê mas, quando passa, só pensamos que "Tudo bem, deixa para lá, não tenho porque lamentar-me".


Tereza Cristina canta este clássico, eternizado na voz do cantor Cartola, que há mais de 40 anos é um hino que embala vários recomeços. É um samba de raiz e tem uma simples mensagem: não adianta abateres-te, leva a vida de maneira leve porque com pessimismo não se vai adiante.


Migas, olhem esta música! Elas combinam as vozes de uma forma perfeita que ficamos com vontade de morar dentro das músicas cantadas por elas. Fora a interpretação "singular", a letra é a coisa mais linda. As meninas ANAVITORIA cantam o amor de uma forma maravilhosa e apaixonada. E não são ótimas as músicas que mostram como o amor é lindinho? 

Qual a música que mais gostaram? Contem-me nos comentários!

*Post da colaboradora musical do Quase Baiana. Brasileira e com bom gosto!*

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