sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Shut up, West!

Que Kanye West se acha Deus, ninguém duvida. Aliás, o próprio faz questão de repetir isso incansavelmente para que todos saibam e ninguém se esqueça. E foi nessa condição de todo-poderoso que Kanye fez aquele papelão no "VMA 2009", quando subiu ao palco no momento em que Taylor Swift agradecia o prémio de "Melhor Vídeo Feminino", para declarar que quem merecia o prémio era Beyoncé por "Single Ladies".

O tempo passou e em 2015 Kanye declarou-se arrependido desta atitude, pediu desculpa a Taylor e, pronto, até tivemos o milagre de ter uma foto de Kanye a sorrir!

Mais tarde ou mais cedo a verdade sobre as pessoas acaba por aparecer, certo? E eis que Kanye revelou quem verdadeiramente é: um machista misógino. No seu mais recente álbum, que antes do lançamento mudou de nome mais vezes que o Prince, a música "Famous" faz uma referência nojenta a Taylor: ele afirma que eles ainda podem ter sexo, que ele "tornou aquela vadia famosa".

Já estou a ouvir alguns de vocês a dizer: "Ó, Diana, mas "bitch" é uma palavra usada em tudo quanto é canto do rap americano!". Meus queridos, aqui a palavra é o de menos. O que importa é que Kanye é mais um machistinha que crê piamente que as mulheres precisam dos homens para "serem alguém". E já agora, alguém conte ao Kanye que atualmente ele é "o marido da Kim Kardashian", a maior parte das pessoas não sabe cantar uma única música dele!

Como vergonha na cara é um conceito que Kanye desconhece, ele contatou Taylor para que ela o ajudasse na divulgação da música.

Os representantes da cantora afirmam que ela não tinha conhecimento da parte da música sobre ela, que do pouco que sabia sobre a letra alertou Kanye para o facto de ser misógina e, claro, se recusou a participar na divulgação. 

Para além do irmão da Taylor, que colocou um vídeo no Instagram onde deita para o lixo os ténis Yeezy, uma parceria de Kanye West com a Adidas, também a estrela de Orange Is The New Black, Ruby Rose, saiu em defesa da cantora. No seu Twitter a atriz declara: "Muitas linhas ultrapassadas. Se me colocar no lugar das mulheres que ele magoou recentemente. As vítimas de Billy Cosby, do slut shaming, Amber... E agora a minha querida amiga Taylor... Mesmo antes de outro grande momento para ela... Poderia continuar a apoiá-lo e declarar-me feminista? Uma amiga? Não.".


Em oposição total à posição da Ruby temos a Rihanna, que participa desta música. Como é que uma mulher se presta ao papel de participar numa composição que objetifica outra mulher? Rihanna, miga, ajuda-me a ajudar-te!

E Taylor, o Kanye é o quê?

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